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Uma boneca como eu

  • Foto do escritor: pi-marulho
    pi-marulho
  • 13 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Esse é um trabalho lindão, que eu adoraria copiar, por aqui. Pena que não tenho alcance nem ajuda financeira nem pro projeto que eu já comecei... 😢


Já Amy Jandrisevits, de Wisconsin, Estados Unidos, conseguiu alcance e um bom financiamento coletivo para o seu projeto sem fins lucrativos “A Doll Like Me” - uma boneca como eu - e tem feito crianças com algum tipo de deficiência física visível ou características corporais diferenciadas a se verem representadas em bonecos.


É muito importante para a criança se ver representada em suas brincadeiras, e para isso, meninas e meninos costumam usar seus bonecos. Encontrar um boneco que é exatamente como ela ajuda no processo de pertencimento, eleva a autoestima e contribui para a aceitação das diferenças.


Amy, uma ex-assistente social, que trabalhava com crianças em tratamento contra o câncer, fez sua primeira Doll Like Me em 2014, quando o filho de sua amiga, que é transgênero, iniciou a transição. Quando a amiga postou a imagem online, as pessoas começaram a perguntar a Amy se ela poderia fazer bonecos para seus filhos, também. Desde então, ela tem dedicado tempo para fazer bonecos inclusivos.

É muito difícil convencer uma criança apenas dizendo "você é perfeito do jeito que é" a construir sua auto-estima, sem nunca oferecer nada que se pareça com ela.

Cada boneco é feito sob medida e com muita atenção, para que se pareça com a criança a ser representada, e é gratuito para a família, o que é possível graças às de doações feitas à organização. E o impacto dos bonecos é imenso, é só ver as carinhas felizes!



Quando uma criança segura uma boneca que se parece com ela, isso a ajuda a se sentir vista e aceita. E as bonecos-padrão, vendidas em lojas de brinquedos, só se parecem mesmo com as crianças-padrão - por mais que as Barbie tenham se "esforçado" em se diversificar.


Se quisermos nos tornar uma sociedade que valoriza as diferenças e a inclusão, é por aqui que começamos: com algo tão simples quanto uma boneca – uma semelhança humana.

Os bonecos de Amy não apenas ajudam crianças a se enxergarem de forma bastante positiva, como ajudam famílias a passar por situações muito difíceis, como a morte da criança que foi representada. Natalie Weaver, mãe da pequena Sophia, deu esse depoimento, na página da “A Doll Like Me”:


Nós não imaginávamos quão terapêutica a boneca seria para a nossa família, depois da morte da Sophia. Ela nos faz sentirmos próximos à Sophia, porque elas estavam juntas durante sua aventura final. Nos meus momentos sombrios, eu a abraço.

O mundo começa a ser um lugar melhor quando pessoas com iniciativas tão positivas como a da Amy conseguem apoio, inclusive financeiro, de pessoas que querem que o mundo seja um lugar melhor.


Para conhecer melhor o trabalho da Amy (em inglês): site e instagram.


Para ajudar meu projeto de mundo melhor: Catarse.


Bonecos devem estar disponíveis em todas as cores, gêneros e tipos de corpo. Em um mundo ideal, diferenças de membros, condição médica e marcas de nascença seriam tão aceitas quanto todas as outras coisas que nos tornam únicos. É por isso que faço bonecos. Elas tocam um lugar nas crianças que a medicina não consegue.


 
 
 

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